terça-feira, 1 de setembro de 2009

A palavra autista não quer dizer nada

Programa Grande Reportagem SIC, 30 de Agosto de 2009

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quarta-feira, 4 de março de 2009

sábado, 24 de janeiro de 2009

Pedopsiquiatras vão estudar influência da depressão paterna no comportamento emocional dos filhos

Lisboa, 05 Jul (Lusa) - Pedopsiquiatras portugueses vão investigar a influência da depressão paterna no comportamento e desenvolvimento emocional das crianças nos primeiros anos de vida, uma vez já ter sido comprovado que o estado emocional das mães pode afectar o bebé.

A experiência vivida na consulta de "Bebés Irritáveis" da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia levou os médicos a quererem investigar a relevância que poderá ter os sentimentos depressivos vividos pelo pai quando a criança nasce no comportamento do filho.
"Uma das situações que temos verificado e que tem um peso importante é que muitos dos bebés irritáveis têm uma relação com a depressão materna", disse em entrevista à agência Lusa o pedopsiquiatra Pedro Caldeira da Silva, responsável pela unidade de saúde mental para crianças pequenas, criada há 25 anos.
Os efeitos da depressão paterna ainda são pouco conhecidos, mas Pedro Caldeira da Silva adiantou que a equipa já constatou essa influência nalguns casos que chegaram à consulta.
"Se a depressão materna é pouco considerada, a depressão paterna então é completamente desqualificada e parece-nos que tem alguma relevância como temos vindo a verificar nas consultas e que queremos confirmar através de uma investigação", sustentou.
O médico argumentou que "o sentimento depressivo e de exclusão que os pais experienciam quando um bebé nasce pode ter mais relevância, directa ou indirectamente através da mãe, no desencadear destas situações".
Mas, segundo o pedopsiquiatra, é mais difícil chegar aos homens, porque têm "mais dificuldade em aceitar ou reconhecer que possam ter algum tipo de problema emocional ou afectivo".
Apesar de os pais terem um papel cada vez mais interveniente na vida dos filhos, "em termos teóricos e clínicos, há muito a tendência para esquecê-los", acrescentou o médico à Lusa.